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Alunos da Rede Municipal de Joinville participam de torneio de robótica em Itajaí


Jhonatan Marques
16 de fevereiro de 2023
Alunos da Rede Municipal de Joinville participam de torneio de robótica em Itajaí

Seis equipes formadas por 39 alunos da Rede Municipal de Joinville participam nesta quinta e sexta-feira (16 e 17) da First Lego League Challenge (FLL), em Itajaí. O torneio de robótica incentiva os estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia e reúne participantes de todo o Estado, classificando os melhores colocados para a etapa nacional da competição.

Joinville será representada por uma comitiva com 55 pessoas, entre alunos e professores, de cinco escolas municipais: Doutor Sadalla Amin Ghanem; Padre Valente Simioni; Professor Orestes Guimarães; Professora Virgínia Soares; e Ruben Roberto Schmidlin.

Todos os trabalhos foram desenvolvidos ao longo dos últimos meses nas atividades realizadas dentro dos espaços makers, que são laboratórios de criação e experimentação de tecnologia presentes em mais de 50 Escolas Municipais da cidade.

Para esta edição , os alunos foram desafiados a explorar de onde vem a energia e como ela é distribuída, armazenada e usada. A partir disso, criaram um projeto de pesquisa, em que identificaram um problema real e desenvolveram uma solução.

Além disso, os estudantes criaram um robô para cumprir missões em uma mesa estruturada especialmente para o desafio, refletindo também o tema da edição.

A competição seria realizada em dezembro, mas foi adiada devido à forte chuva que atingiu a região.

Equipe cria poste sustentável para iluminar casas de Joinville

Uma das equipes que representará a Rede Municipal de Joinville na competição é formada por cinco alunos da Escola Municipal Ruben Roberto Schmidlin, localizada no bairro Morro do Meio.

Em conjunto com as professoras Rejane Duarte e Isabel Cristina Theisen Andersen, os alunos criaram um protótipo de poste à base de energia solar. O projeto foi batizado como “Energy is life” (energia é vida) e foi montado a partir de canos de PVC, uma placa solar e uma bateria. O produto pode ser usado para iluminar terrenos particulares e é um protótipo para futuras iniciativas para a iluminação pública.

“O nome do projeto é esse porque tudo tem energia e sem ela não podemos ter lazer, brincar na rua depois que escurece e as encomendas não chegam nas casas”, explica o aluno Pedro Eichenberg, de 11 anos, do 6º ano. Segundo ele, o protótipo funciona a partir da placa solar, que capta a energia e a armazena na bateria. O aparelho detecta quando fica escuro e acende a luz automaticamente.

O objetivo da equipe e das professoras é dar continuidade ao projeto ao longo dos próximos anos, com reuniões e pesquisas junto à comunidade para entender as necessidades e aplicar a solução em algumas moradias do bairro.

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